"Prezados Senhores
Tenho 82 anos de idade e 55 de graduação em Medicina e duas pós-graduações. Moro em São Paulo, mas já trabalhei em região onde a malária é endêmica, no Estado do Acre, como médico do Bispo Dom Giocondo Grotti, da Prelazia Acre e Purus. Sai da residência médica no HC-FMUSP para essa grande aventura! Muita estória pra contar!
Todo médico sabe que qualquer pessoa que pretenda viajar para uma zona endêmica para malária deve iniciar um tratamento profilático 2 semanas antes da viagem com cloroquina, ou outro antimalárico, para não correr o risco de morrer de malária. Dessa forma, é importante enfatizar que a cloroquina já é usada como tratamento profilatico contra a malária há muitos anos no Brasil, e curativo também.
Sabe-se que a hidroxicliroquina é rapidamente absorvida no organismo e que a sua biodisponibilidade é de 74%, com eliminação muito lenta, permanecendo no organismo por 60 dias no sangue, e 50 dias no plasma. Nos testes in vitro verificou-se que a presença da hidroxicloroquina inibiu o crescimento do coronavírus, e nos ensaios em animais constatou-se que esse medicamento pode interromper a replicação viral. Tudo isso constatado cientificamente!
Então pergunto: Por que não proteger toda a população com doses semanais profiláticas de hidróxicloroquina, sabendo-se que a meia vida desse fármaco no organismo humano é de, no mínimo, 50 dias? Não dar para entender como nenhum epidemiologista/infectologista no mundo inteiro não tenha pensado nisso!
A quarentena deveria ser obrigatória para todos que fazem parte dos grupos de risco, que também deveriam receber profiláticamente a hidroxicloroquina em dias alternados. A população sintomática de natureza leve receberia a medicação em doses terapêuticas e já fariam uso da azitromicina, e a população sintomática de natureza moderada a grave seriam encaminhadas aos hospitais para tratamento com supervisão médica diária.
Crianças maiores de 6 anos tomariam hidroxicloroquina na dose de 7,5 mg/quilo de peso, não ultrapassando a dose diária de adulto. A população fora do grupo de risco deveria retornar às suas atividades habituais (trabalho/escola) fazendo uso de hidroxicloroquina profiláticamente, e os cuidados protetivos contra contaminação.
Ninguém deveria sair de casa sem máscara de proteção facial, pois se a máscara não deixa o vírus sair, também não deixa o vírus entrar.
Precisamos rever os critérios atuais para enfrentar a pandemia, sem brigas e sem politicagem, pois o inimigo é o Covid19.
Grande abraço em todos os senhores, e ponho-me à disposição para debater sobre esse assunto!"
Fernando Cavalcanti
Cremesp 14.969
Celular (11) 9 9858-4249
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